Os alunos cadastrados, de até aos 15 anos, pertencem às escolas Ngola Kanine, Ngola Kiluanje, Primeiro de Maio e à escola Comercial. Nesta primeira fase, estão a funcionar apenas nos autocarros, num segundo momento servirão para os comboios e catamarãs.

Para o efeito, as nove operadoras de transporte público de Luanda e as cinco da província da Huíla já têm instalado o equipamento leitor dos cartões GiraMais, sincronizados ao Sistema Integrado de Bilhética nacional.

De acordo com Pascoal Fernando, um dos responsáveis da Empresa Nacional de Bilhética Integrada (SNBI), até ao final de Junho próximo, entrará em pleno funcionamento e alargará os passes a outros grupos, como os idosos, antigos combatentes e pessoas com necessidades especiais.

Porém, segue o gestor, a par da província de Luanda e Huíla também já realiza o teste experimental do passe social de transporte.

Segundo o técnico da ENBI, S.A, existe um atraso na publicação do diploma orientador conjunto dos ministérios das Finanças e dos Transportes, que se prevê que seja publicado em Diário da República no II trimestre deste ano, período em que entrará o efectivo funcionamento deste serviço.

A meta, adianta o responsável, é atingir cerca de três milhões de potenciais beneficiários só em Luanda, sendo a categoria dos jovens a maior, representando mais de 60% da população alvo.

Os passes sociais terão um custo de 4.500 kwanzas (Kz) ou seja Kz 2.500 na compra do cartão e mais Kz 2.000 para activação no sistema de bilhética. São renovados de três em três anos.

Entretanto, há também a categoria de passe social jovem que abrange os cidadãos dos 16 aos 35 anos e que têm uma bonificação de 50% da tarifa normal dos transportes públicos.

Igualmente, outras categorias dos passes sociais beneficiam os idosos, a partir dos 60 anos, portadores de deficiência e veteranos da pátria, todos vão ter direito a 20 viagens gratuitas por mês e mais uma bonificação de 50% por cada carregamento no cartão.OPF/PPA