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05 Julho de 2022 | 20h32 - Actualizado em 06 Julho de 2022 | 11h00

REFORMAS MELHORAM DESEMPENHO DAS EMPRESAS DO SECTOR DOS TRANSPORTES

Nos últimos quatro anos, as reformas permitiram melhorar a organização, gestão e funcionamento das empresas do sector, soube hoje, terça-feira, a ANGOP.

A afirmação é do ministro dos Transportes, Ricardo D`Abreu, que falava no acto de encerramento do 14º Conselho Consultivo alargado do sector, na cidade de Moçamedes, província do Namibe.

Segundo o governante, esta organização deve ser assumida por todos responsáveis das empresas do sector, para que se possa ter um modelo de gestão mais proactivo, onde a responsabilidade social e atribuições devem ser mais abrangentes.

Ricardo D`Abreu disse que as reformas permitiram ainda o aumento da rentabilidade dessas empresas, considerando-as hoje como unidades de sucesso rentáveis, que têm a capacidade de apresentar programas e resultados, contribuindo para o progresso e desenvolvimento do país.

Na mesma senda, referiu que o sector possui outros desafios, onde as instituições e organizações profissionais estão comprometidos em tudo fazer para se alcançar a execêlencia e contribuir na integração regional.

Por outro lado, informou que ainda este ano será avaliado o desempenho do subsector da aviação civil, onde tudo o que foi feito vai ser posto à prova.

"Esperamos obter bons resultados na avaliação, embora isso não dependa exclusivamente do trabalho da Autoridade Nacional de Aviação Civil, mas de todos intervenientes, tanto da esfera do ministério dos Transportes, como de entidades privadas. Vai ser uma avaliação global, mas estamos convictos que Angola vai conseguir ultrapassar  os níveis mínimos exigidos no que tange aos sistemas de segurança operacional”, acrescentou o ministro.

Salientou que outras auditórias serão feitas aos demais subsectores, destacando-se o dos transportes rodoviários, que preocupa as autoridades devido a elevada sinistralidade registada, sendo hoje o maior causador de mortes no país, segundo estatística, depois da  malária.

"Ìsto é um problema que nos chama atenção. Não podemos continuar a perder vidas humanas por causa dos acidentes e o nosso sector tem uma grande responsabilidade neste capitulo, sendo um desafio que temos de assumir e ultrapassar", desabafou.

Outro desafio apontado está relacionado com a integração do país na Lista Branca da Organização Maritima Internacional, pois, segundo o governante, Angola tem mil e 600 quilómetros de costa, com tanta riqueza, e não faz sentido não fazer parte da referida lista.

No final do Conselho Consultivo, os participantes procederam a doação de bens alimentares a um lar da terceira idade com mais de cem idosos internados e visitaram o Porto Comercial e o Mineraleiro.



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