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Internacional
09 Junho de 2021 | 15h06 - Actualizado em 10 Junho de 2021 | 14h15

Túneis, torres e academia de aviação civil marcam visita de ministro angolano dos Transportes

No seu segundo e último dia de trabalho em Instambul, a delegação começou por visitar o Túnel Eurasia.

O Ministro dos Transportes Ricardo Viegas D’Abreu, e a delegação que o acompanha, visitaram, na quarta-feira 9, a Eurasia Tunnel, a Kuçuk Çamlica TV Radio Tower, a empresa aérea do país, Turkish Airlines e a Academia de Aviação Civil.

No seu segundo e último dia de trabalho em Instambul, a delegação começou por visitar o Túnel Eurasia, que é uma infraestrutura rodoviária subaquática em Istambul, sob o estreito Bósforo, inaugurado a 20 de Dezembro de 2016. O túnel tem 5,4 km de comprimento e liga Kazlıçeşme do lado europeu a Göztepe do lado asiático de Istambul, num total de 14,6 km de via. A infraestrutura foi criada com o objectivo de descongestionar o trânsito da cidade, permitindo encurtar a ligação de Kazlıçesme a Göztepe de 100 minutos para 15 minutos. O túnel atravessa o Bósforo sob o fundo do mar a uma profundidade máxima de −106 m. É cerca de 1 km ao sul do túnel ferroviário submarino Marmaray, que foi inaugurado em 29 de outubro de 2013. A viagem entre os dois continentes leva cerca de 5 minutos. A taxa de portagem é cobrada em ambas as direcções; desde Fevereiro de 2020, cerca de Usd 4 para carros e Usd 6 para micro-autocarros.

No último mês de Fevereiro do corrente ano, a taxa de portagem aumentou 26%, para cerca de Usd 6,20 e Usd 9,30. O pano de fundo conceptual do Túnel Eurasia remonta às conclusões do Plano Director de Transportes de 1997, realizado pela Universidade de Istambul em nome da Prefeitura Metropolitana de Istambul. Com base nesse plano, um estudo de pré-viabilidade foi realizado em 2003 para uma nova travessia do Bósforo. De acordo com os resultados deste estudo, um túnel rodoviário foi recomendado como a solução que oferecia o mais alto grau de viabilidade. O Ministério dos Transportes, Marítimos e Comunicações da Turquia encomendou um estudo de viabilidade da Nippon Koei Co. Ltd. em 2005 para avaliar alternativas de rota para uma nova travessia de túneis.

Com base em critérios ambientais e sociais, factores de custo e risco, o estudo concluiu apoiando a rota inicialmente proposta como opção preferencial. As três pontes atuais através do Bósforo foram levadas em consideração na seleção da localização do túnel, que foi colocado mais ao sul para equilibrar melhor a distribuição do tráfego entre as travessias. O modelo de construção-operação-transferência adoptado no Túnel Eurasia, reuniu o dinamismo dos investimentos privados e a sua experiência de projecto, e o apoio de instituições financeiras internacionais. A concessão dura 29 anos. O contrato de parceria inclui receita mínima garantida e participação nos lucros de partes que excedem a receita garantida. O Banco Europeu para reconstrução e desenvolvimento (BERD) investiu Usd 150 milhões. Outros aportes financeiros são Usd 1,245 bilhão incluem um empréstimo de US$ 350 milhões do Banco Europeu de Investimento (BEI) e financiamento e garantias do Banco de Exportação-Importação da Coreia e K-Sure, também com participação da Sumitomo Mitsui Banking Corporation, Standard Chartered, Mizuho Bank, Türkiye İ ş Bankası, Garanti Bank e Yapı ve Kredi Bankası.



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