Celso Rosas lançou estes dados na apresentação do balanço do exercício do ano 2022, realizado no início desta semana. Na ocasião, garantiu que com a oficialização do projecto, o Porto do Lobito estará diante de uma gestão híbrida, o que levará a administração a ter como principais atribuições a regulação e fiscalização das actividades de cariz portuário, exercendo o papel de Autoridade Portuária. Em função dessa nova realidade, Celso Rosas enumerou uma série de desafios que a empresa se propõe a enfrentar no decurso deste ano (2023), tendo como destaque à definição e estabilização de um novo modelo de administração como Porto Senhorio; concepção de Sistema de Controlo de Concessões de áreas domina; reestruturação e organização do capital humano no âmbito das concessões; e recuperação das dívidas bem como a conclusão do Plano Master de Segurança e Ambiente.
"A nossa força e vontade de fazer mais e melhor são notáveis, pelo que exorto a todos os trabalhadores a manterem firme o compromisso de elevar cada vez mais a capacidade técnica e prestar serviço de excelência aos nossos clientes que sempre serão o nosso foco", disse.
O presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito assegurou que o ano de 2022 terminou com um porto mais dinâmico, moderno no que concerne às tecnologias e que valoriza, em primeira instância, "a pessoa humana, estando esta mais próxima dos stakeholders, no que tange a prestação de serviços com qualidade, segurança, rapidez, sustentabilidade, bem como apresentação de soluções aos problemas dos nossos clientes”.
Vale aqui referir que o Porto Comercial do Lobito conta com um total de mil e 522 trabalhadores. Porto Senhorio O conceito de "Porto Senhorio” (do inglês Landlord Port) refere-se à ocasião em que apenas as infra-estruturas portuárias são de posse e controlo do agente público (Empresa pública ou Governo) e as supra-estruturas, incluindo os equipamentos, e o trabalho portuário são do controlo e gestão do sector privado.