A implementação na integra do referido sistema, já em funcionamento experimental, vai depender dos resultados das eleições gerais de 24 de Agosto.
O mesmo destina-se a um grupo social específico, como estudantes, veteranos da pátria, idosos e pessoas portadoras de deficiência.
Ricardo D’Abreu falava em videoconferência sobre "Modernização das Infra-estruturas e a Diversificação Econômica”, uma iniciativa do partido MPLA, no quadro das acções que pretende implementar, caso vença as eleições de 24 do corrente mês.
Em caso de vitória do MPLA, adiantou, o sistema inicia, tão logo esteja concluído o processo eleitoral.
"Neste momento, as condições institucionais, regulamentares e tecnológicas estão criadas”, garantiu, sustentando que decorre, actualmente, o cadastramento das pessoas que vão aceder aos títulos de passe social.
Numa primeira fase, revelou, o sistema inicia na província de Luanda, e, num curto espaço de tempo, vai estender-se a todo o país.
"Vamos entregar os passes sociais e os bilhetes únicos, que as pessoas vão poder comprar, para o acesso aos transportes públicos”, afirmou, antevendo a vitória do seu partido.
O ministro dos Transportes salientou ser uma alteração que vai também permitir melhorias na qualidade da prestação de serviços, bem como maior controlo, por parte das finanças públicas, em relação aos subsídios que são atribuídos às empresas operadoras.
O passe social destina-se aos estudantes, pessoas idosas, veteranos da pátria e jovens, até uma determinada idade, afirmou.
Na abertura da campanha eleitoral, a 23 de Julho, o líder do MPLA e candidato a Presidente da Republica, João Lourenço, anunciou a disponibilidade de mais 700 autocarros para garantir a mobilidade de Luanda.
Com a entrada em cena dos meios, disse, vai aumentar para mil e 500 o número de autocarros públicos, em Luanda, para garantir a mobilidade dos luandenses, e admitiu ser ainda insuficiente para atender a demanda numa província com aproximadamente 10 milhões de habitantes.