• Huíla Recebe Primeiros Autocarros Articulados


    Esses meios reforçam os 79 que suportam o sistema de transporte público no Lubango, capital da província, a operar desde 2019.

    Os meios articulados de marca Scania são de fabrico brasileiro e têm capacidade de 180 lugares, 64 dos quais sentados. Os outros são autocarros de 63 lugares, sendo 29 sentados.

    O ministro inaugurou, igualmente, o Centro de Controlo operacional e de Processamento de Bilheteira, que vai permitir maior monitorização dos meios rolantes ao serviço do público.

    Falando no acto de recepção dos autocarros, a vice-governadora da Huíla para o sector político, económico e social, Maria João Chipalavela, admitiu que é um lufada para o sistema de transportes da província, que sente a carência com a abertura da centralidade da Quilemba.

    Segundo a responsável, com a entrada em funcionamento desses autocarros ver-se-ão diminuídas as enchentes nas paragens do Lubango.

    Por sua vez, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, afirmou que esses meios são um desafio do governo na perspectiva de contribuir para o crescimento da economia nacional.

    Sublinhou que a Huíla precisa de mais transporte, atendendo a densidade populacional estimada em três milhões, 185 mil 244 habitantes e, logo, não são suficientes para atender à demanda, mas esforços estão a ser feitos para que, paulatinamente, a situação seja resolvida.

    **Mais de mil autocarros garantem mobilidade no país**

    Mil e 500 autocarros estão a facilitar a mobilidade urbana e inter-provincial de passageiros no país, informou o ministro dos transportes, Ricardo de Abreu.

    Falando à ANGOP, a margem de entrega de 26 autocarros, quatro das quais, articulados, o titular da pasta afirmou que os mesmos estão a ser entregues desde 2019 aos governos provinciais.

    Considerou que, do número de meios até ao momento distribuídos, 79 servem a Huíla, por meio de cinco operadores.

    Fez saber que os meios entregues, através da Direcção Nacional dos Transportes Terrestres (DNTT), ainda são insuficientes, atendendo à procura, mas há investimento para suprir a carência.