• Zona Franca Da Barra Do Dande, Angola, Terá Investimento Superior A 1,5 Mil Milhões De Dólares


    Os números foram avançados pelo secretário de Estado secretário de Estado para a Aviação Civil, Marítima e Portuária, Emílio Londa, numa apresentação do projeto que teve lugar em Luanda.

    A primeira fase incide sobre 860 hectares desta região, a norte de Luanda (cerca de 16% da área total da concessão outorgada) e poderá representar, segundo o governante, entre 1,5 a 2% do PIB nos próximos 10 anos.

    Armazenagem, processamento alimentar, metalomecânica, montagem e peças automóveis, painéis solares e energias alternativas são as áreas definidas como prioritárias, estando a decorrer atualmente o concurso público por prévia qualificação para subconcessão de quatro componentes: terminal portuário, reserva nacional de cereais, refinaria de óleo alimentar e parque de energias renováveis.

    Emílio Londa apontou ainda a criação de um Centro de Inovação, Formação Técnico-Profissional e de Desenvolvimento Tecnológico como "um instrumento essencial e diferenciador para este projeto”.

    "O desenvolvimento de Angola será certamente mais equilibrado e sustentável, se soubermos priorizar e fomentar as competências locais dos nossos trabalhadores, através da formação”, sublinhou.

    Em julho, a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande e o Ministério da Economia e Planeamento, enquanto entidade reguladora e de supervisão das Zonas Francas, assinaram um contrato de concessão de gestão que atribui a esta a responsabilidade de implementar os objetivos estratégicos preconizados para o território abrangido pela Zona Franca da Barra do Dande.

    Entre estes contam-se: promoção da competitividade industrial e do comércio externo com produtos "Made in Angola”; criação de reservas estratégicas nacionais; participação do sector privado na economia; criação de emprego e desenvolvimento da formação profissional; e sustentabilidade ambiental da Zona Franca, projectada para os próximos 50 anos da economia nacional