mintrans.gov.ao
 
Ministério
30 Abril de 2021 | 17h15 - Actualizado em 04 Maio de 2021 | 14h30

A Zona de Livre Comércio Africana e o papel dos transportes e logística

Além do Comércio e Indústria, a entrada de Angola pressiona de que maneira o sector dos Transportes na criação de condições logísticas para a satisfação das necessidades das trocas comerciais entre os países de África.

Essas condições vão dinamizar ou já estão a dinamizar os subsectores aéreo, ferroviário, marítimos e portuário, e terrestres, com a entrada de novos players na gestão, em parceria com o Estado. O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, disse, durante a Conferência do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) que, no âmbito da adesão a Zona de Livre Comércio Africano Angola está preparado para competir com os outros países, sobretudo na exportação de produtos. Este processo só é possível, claro, com uma cadeia de logística bem estruturada e capaz de dar resposta aos desafios que se impõem, como é o da concorrência, isso apesar das quotas de importação e de exportação que são impostas nos casos do género. Entretanto, entendemos que o pronunciamento do Presidente da República tem sustentabilidade nas alterações que se vão verificando em sectores chaves para que isso seja um facto. E os Transportes e Logística é um deles. A criação da Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística – ARCCLA, tutelada pelo Ministério dos Transporte pode dar uma outra lufada no processo de desburocratização de serviços, a concessão do terminal Multiuso do Porto de Luanda é outro processo que pode colocar Angola, no âmbito da Zona de Livre Comércio Africano, na rota dos países preferenciais para trânsito, no processo de importação de exportação, criando valor em toda cadeia logística e produtiva, entre outras transformações em curso no sector dos transportes e logística. Atentos a isso, os nórdicos (países baixos), sobretudo a Holanda, uma referência mundial na importação de frutas e legumes, já apostou na criação de um Centro Logístico para apoio à exportação de frutas e legumes. "Passados mais de dois anos, foi concluído o estudo, tendo identificado as oportunidades de desenvolvimento de cadeias de valor para exportação de frutas a partir do Corredor do Lobito”, dizia o Ministro dos Transportes, durante o seminário por via das novas tecnologias. À Luz do PRODESI, esta iniciativa conjunta de cooperação entre o Governo da Holanda e de Angola, encontra resposta na estratégia de desenvolvimento da Rede Nacional de Plataformas Logísticas e Dinamização e Rentabilização do Corredor do Lobito. Com um Transporte e Logística robusto podemos sim atingir os desafios da integração regional e da entrada de Angola na Zona de Livre Comércio Africano, e assim instalar novas empresas em Angola, que vão criar empregos directos e indirectos, bem como assegurar o sustento de muitas famílias nos centros urbanos e rurais.



Voltar

Canais de Atendimento

Você pode realizar manifestações nos seguintes canais