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21 Julho de 2022 | 16h33 - Actualizado em 22 Julho de 2022 | 12h40

ASSINADO CONTRATO DE CONCESSÃO DO PROJECTO DA BARRA DO DANDE

Caxito - Um contrato de concessão que visa a gestão do projecto de Desenvolvimento Integrado da Barra do Dande, por um período de 30 anos renováveis, foi assinado esta quinta-feira, no Bengo, entre o Ministério da Economia e do Planeamento e a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande.

Foram signatários do acordo o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João,  e o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, Joaquim Nazaré Pimentel da Piedade. 

O projecto está localizado na comuna da Barra do Dande, na  primeira Zona Franca de Desenvolvimento no país, e será  implementado em três fases distintas.

A primeira fase engloba uma área de 860 hectares (aproximadamente 16 por cento da área total), dos 5.465  de área  total do terreno,  onde serão asseguradas as reservas estratégicas  dos combustíveis e de segurança alimentar.

Serão também implementados o Terminal Portuário e o Pólo Industrial, por forma a se garantir a transição energética em que Angola aposta. 

Esta área total vai implicar um conjunto de investimentos infra-estruturais de cerca 600 milhões de dólares e um investimento privado de aproximadamente USD 950 milhões.  

Nesta fase do projecto, prevê-se criar inicialmente 21.000 postos de trabalhos directos e poderá alcançar-se entre 1,5 a 2% do Produto Interno Bruto(PIB) nos próximos 10 anos, principalmente nas  áreas de armazenagem, processamento alimentar, metalomecânica, montagem e peças automóveis, painéis solares e energias alternativas.

A par destes componentes, perspectiva-se construir vários serviços,  como hospital, posto policial, quartel de bombeiros, Centro de Inovação e de Investigação e Centro de Formação Profissional. 

Serão também implementados o Terminal Portuário e o Pólo Industrial, por forma a se assegurar a transição energética em que Angola aposta. 

Na ocasião, o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D´Abreu, sublinhou que a iniciativa vai permitir a transição para uma economia de exportação, aumentando o volume das trocas comerciais e dos produtos finais "Feito em Angola” com o exterior, posicionando o país no mercado regional e internacional.

No âmbito das reservas estratégicas, o projecto  prevê criar uma solução de reservas nacionais que permita estabilizar a oferta e a procura de determinadas matérias-primas ou produtos  processados e não processados fundamentais ao desenvolvimento económico e social do país.

No que respeita a iniciativa privada, pretende-se impulsionar a participação do sector privado na economia nacional, atrair o investimento estrangeiro, tornando-o mais voltado para o mercado e com menor intervenção do Estado.

Quanto a criação de emprego, vai se criar postos de trabalho e desenvolver a formação profissional.

Na segunda fase de implementação do projecto, surgirão 110 postos de trabalho e  na  terceira  fase 180 empregos.

"No sentido de reduzir a exposição do Estado ao investimento, que é necessário para fazer surgir a zona franca,  vai-se fazer com que 86 por cento do investimento seja suportado pelo sector privado e 14  por cento pelo sector público", informou o PCA da Sociedade da Barra do Dande, Joaquim da Piedade.

Na ocasião,  foi apresentado o conselho de administração da Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, que tem como PCA, Joaquim Nazaré Pimentel da Piedade, e os administradores executivos Alcino Pedro Melo, Adilson Gabriel Alves Catala, Manuel Elias de Carvalho e Rui Eduardo Veloso Vaz Pereira. 



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