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Internacional
27 Julho de 2023 - Actualizado em 27 Julho de 2023 | 11h35

AVIÕES DA TAAG VÃO VOLTAR A RASGAR OS CÉUS DA CHINA

O ministro dos transportes Ricardo Viegas D’Abreu terminou na tarde de terça-feira, uma visita de quatro dias à Beijing, visando garantir as condições necessárias para cumprimento do cronograma de inauguração do aeroporto internacional Dr. António Agostinho em Luanda, cujas obras de construção estão a cargo da Avition Industry Corporation of China AVIC – que é a empreiteira geral. 

No mesmo período esteve na capital chinesa, o ministro da defesa nacional antigos combatentes e veteranos da pátria, João Ernesto dos Santos. 

Ambos governantes fizeram-se acompanhar de altos funcionários e peritos de várias especialidades dos respectivos pelouros, tendo nos últimos quatro dias desenvolvido intensa actividade.

Destaque para a visita ao aeroporto capital international  Beijing, ao centro logístico ao redor do aeroporto, na prática, foi diga-se a projecção do que poderá ser o potencial de desenvolvimento do aeroporto internacional Dr. António Agostinho, e que deixou a delegação muito bem impressionada.

O último dia da visita do responsável do pelouro dos transportes, foi marcado por quatro momentos;

1 - Reunião de balanço com a AVIC, na sede desta.

2 - Entrevista exclusiva a cadeia chinesa TV CGTN.

3 - Entrevista colectiva aos órgãos nacionais de comunicação social. TPA, RNA e ANGOP.

4 - Audiência a Evilena Ribeiro, funcionária da TAAG - China, antecedida de homenagem de reconhecimento do seu percurso profissional em prol instituição.

Em todas as fases da visita do ministro dos transportes Ricardo Viegas D’Abreu, esteve presente o embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola na China, João Salvador Neto.

 Pontos fortes da entrevista em exclusivo do ministro dos transportes Ricardo D’Abreu Viegas, a cadeia de TV CGTN. Condução da Jornalista You Yang - Diana . 

Estamos na fase final da empreitada do novo aeroporto internacional Dr. António Agostinho Neto. Estamos convictos que até ao final do ano será inaugurado e garantir a sua operacionalização de forma imediata. 

Temos neste momento várias actividades em simultâneo a acontecer em Luanda. Quer das obras de construção civil, que está na fase conclusiva, quer o nível de execução física dos trabalhos que estão na ordem dos 85%, e até ao final do ano estará concluída de acordo com o cronograma de trabalhos do empreiteiro, neste caso a AVIC.

Trata-se de uma infraestrutura de grande dimensão e muito complexa e referência do maior aeroporto construído de uma só vez por parte de uma empresa chinesa e um dos maiores aeroportos do continente africano. 

Temos ali a oportunidade de garantir o apoio da necessidade da diversificação da economia angolana, quer na parte na parte do suporte da actividade parte turística, garantindo uma melhor conectividade com o nosso país, mais também do ponto da capacidade do tratamento das mercadorias e cargas.

Um dos factores estratégicos e das vantagens competitivas que nós queremos introduzir nesta nova infraestrutura é a sua capacidade de tratar de carga. E este elemento – carga, obviamente que nos traz para a China, porque actualmente Angola, já é um ponto de trânsito de mercadorias com origem da América Latina, para a China, e com um grande potencial de desenvolvimento. Queremos desenvolver um hub – um ponto de conexão, logístico importante naquilo que diz respeito a iniciativa Betl and Road. 

Nós temos outras iniciativas de obras e projectos infraestruturais, não só no sector dos transportes, a nossa relação com a República Popular da China, ela é estrategicamente muito relevante, porque a China, esteve em momentos cruciais do nosso país, como o momento logo a seguir ao alcance da paz, em que a República Popular da China, teve um papel muito forte, naquilo que foi a reconstrução de um país, muito sofrido e obviamente destruído pela guerra que demorou alguns anos.

Nesta altura continuamos a ter essa relevância estratégica com a China, exactamente permitindo que outros projectos importantes de infraestruturas possam ser executados em áreas estratégicas como a dos transportes, energia e águas e outros projectos importantes.

 


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