O Caminho de Ferro de Luanda tem vindo a registar um crescente número de actos de vandalismo e agressões, com mês de Agosto a registar o maior numero de casos.

Nada escapa aos agressores de bens público, com maior incidência no exterior e o interior das carruagens e locomotivas. O CFL transporta em média três mil passageiros por dia, entre o centro da cidade e as várias localidades ao longo do corredor ferroviário de Viana.

A vandalização destes bens ao serviço publico, poem a causa os meios circulantes, com o apedrejamento dos comboios em movimento o que tem resultado em vários vidros partidos, o que tem provocado o parqueamento das carruagens e locomotivas para reparações, com avultados prejuízos para o CFL e passageiros. As doze novas locomotivas do tipo GE-C30-ACI já foram alvo desses actos de depredação, com um incontável número de vidros partidos, levando à sua paralisação. As localidades da Boavista, Sambizanga, Cazenga e Viana constituem as zonas de maior risco.

O CFL, com a recolha de provas que comprovam a dimensão dos crimes praticados, chama a atenção e apela as autoridades competentes para rápida e intervenção. Com o crescente número casos de vandalização o CFL expressou a sua apreensão com a entrada em circulação de novas composições, designadas DMU’s, para o transporte de passageiros, por serem de um material mais ligeiro e menos robusto, correndo o risco de ficar rapidamente fora de serviço. Os Caminhos de Ferro de Luanda, acreditam a situação só poderá melhorar com a intervenção das autoridades e a consciencialização dos cidadãos e dos utentes da ferrovia.