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15 Outubro de 2022 | 13h01 - Actualizado em 18 Outubro de 2022 | 10h40

METRO DE SUPERFÍCIE ARRANCA NA PRESENTE LEGISLATURA

Luanda – O Metro de Superfície de Luanda começa a ser construído durante os próximos cinco anos, reafirmou o Presidente da República, João Lourenço.

Ao apresentar a Mensagem sobre o Estado da Nação, na Assembleia Nacional, o Chefe de Estado considerou urgente a melhoria da oferta de transportes públicos em Luanda, sublinhando que o projecto facilitará a mobilidade em massa na capital do país.

O arranque das obras do Metro de Superfície de Luanda, avaliadas em três mil milhões de dólares, estava inicialmente previsto para este ano, sendo que a construtora é a empresa alemã Siemens, que assinou, em Fevereiro de 2021, o memorando de entendimento com o Ministério dos Transportes.

O ministro Ricardo d´Abreu havia informado que o Metro de Superfície de Luanda contemplaria quatro fases, sendo que a primeira ficaria pronta em 2025 e ligaria a centralidade do Kilamba e o Porto de Luanda.

A linha de metro terá 149 quilómetros, e cobrirá os eixos Porto de Luanda-Cacuaco, Avenida Fidel Castro Ruz-Benfica, Porto de Luanda-Largo da Independência e Cidade do Kilamba-Largo da Independência.

Em Abril de 2021, o Presidente da República, João Lourenço, havia criado uma comissão multissectorial, encabeçada pelo ministro dos Transportes, a fim de preparar as condições para o lançamento da parceria público-privada responsável pela implementação do projecto "Metro de Superfície de Luanda".

Ainda no domínio dos Transportes, o Presidente referiu que foram lançados em Luanda quatro comboios modernos, neste mês de Outubro, e que se reforçará Luanda dentro dias com mais três automotoras.

De igual modo, realçou que vai implementar, em breve, a circulação de três destes comboios a ligar o Lobito a Benguela e mais tarde outros do mesmo tipo a ligar o Lubango ao Namibe.

Ainda no domínio ferroviário, disse que estão a trabalhar na viabilização da construção do ramal do CFB que ligará a cidade do Luena a Saurimo, com a perspectiva de uma ligação futura de Malanje a Saurimo, materializando-se assim a interconexão entre as linhas férreas nacionais do CFB e do CFL.

Nesta legislatura, perspectivou João Lourenço, vai-se reabilitar o troço ferroviário do Zenza- cacuso, numa extensão de 215 km, com vista a melhorar a segurança operacional da linha do caminho de Ferro de Luanda, bem como reduzir significativamente o tempo de viagem entre Luanda e Malanje.

Relativamente à aviação civil, reiterou o anúncio da construção do Novo Aeroporto Internacional de Cabinda, salientando que, tirando proveito da localização geográfica desta província do país, dar-se-á continuidade à construção do novo Aeroporto de Mbanza Congo, criando mais conectividade para a província do Zaire com vista a aumenta o turismo e tendo em conta os compromissos assumidos com a Unesco.

O Presidente Lourenço avançou também que vai se concluir a implementação do programa de modernização dos Sistemas de Apoio à Navegação e Controlo do Espaço Aéreo Nacional, tornando os céus de Angola mais seguros para todos os seus utilizadores, nacionais e internacionais.

Falou da perspectiva de alargamento do prazo de 30 anos do contrato de concessão do Corredor do Lobito, tendo em conta a intenção do grupo concessionário em construir o ramal ferroviário de ligação Luacano, no Moxico, a Jimbe, na Zâmbia.

Deste modo, continuou, o Corredor do Lobito permitirá também aprofundar a integração de Angola no contexto regional com a interligação não só à RDC como também directamente à Zâmbia.

"Nos próximos tempos, começaremos a sentir o impacto desta iniciativa e o seu benefício para as populações e para os negócios nesta região do país,” considerou o Presidente da República.

Sobre o domínio marítimo-portuário, disse que se vai concluir a construção do quebra-mar para a nova ponte cais de Cabinda, ficando assim concluídas todas as infra-estruturas necessárias para o funcionamento dos terminais de cabotagem de Luanda, Cabinda e Soyo, que permitirão aumentar a capacidade de transportação de carga e também de passageiros com todo o conforto e segurança.

"Continuaremos a trabalhar de forma célere para a conclusão da construção do terminal marítimo de águas profundas do caio em Cabinda, bem como arrancará o projecto da zona franca adjacente, projecto que, para além de transformar a província num importante hub logístico, irá gerar muitos postos de trabalho,” disse.

Quanto ao projecto de desenvolvimento integrado da Baia de Moçâmedes, referiu que já arrancou e as obras começam a ser já visíveis, contemplando a expansão do Porto do Namibe com um novo terminal de contentores, bem como a reabilitação do terminal mineraleiro do Sacomar, associando-se ainda no mesmo à requalificação da baía.

Este projecto permitirá aumentar a capacidade de produção e exportação, sobretudo de minérios da região sul, bem como a dinamização de outros sectores, com particular destaque para o turismo e cultura.

Ainda no domínio marítimo-portuário, afirmou que se implementará a primeira fase do projecto de desenvolvimento integrado da Barra do Dande-zona franca, com vista a elevar a segurança alimentar, energética, e o desenvolvimento económico e industrial daquela região do país.

"Está em curso a implementação do plano estratégico de dinamização da Rede Nacional de plataformas Logísticas (RNPL), estando em fase avançada o processo de concessão das plataformas do Luvu, do Soyo e do Luau, lógica de parceria público-privada”, disse.

Realçou que ao longo do presente mandato, pretende-se lançar os concursos e concretizar as plataformas logísticas de Arimba, na Huíla, Caála, no Huambo, Lombe, em Malanje, garantindo o apoio às actividades agro-pécuária, comercial, industrial e mineraleira.



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