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25 Agosto de 2021 | 12h08 - Actualizado em 30 Agosto de 2021

Nova Refinaria do Lobito vai reduzir custos de operação das minas da Zâmbia e RDC

A nova Refinaria do Lobito quer apostar na exportação de combustíveis para os países vizinhos.

A nova Refinaria do Lobito quer apostar na exportação de combustíveis para os países vizinhos. Inserida no território do Corredor do Lobito, os produtos refinados desse complexo industrial petrolífero terão acesso directo aos mercados da República Democrática do Congo e da República da Zâmbia, onde a indústria mineira de cobre e cobalto é um grande consumidor de combustíveis necessários para alimentar os gigantescos parques de maquinaria diversa.

A refinaria do Lobito, cujo concurso internacional foi lançado no início de Julho, do ano corrente, tem já os olhos postos na exportação. A infra-estrutura petrolífera do Lobito será a quarta maior no continente em volume e terá a capacidade de processar diariamente 200 mil barris de petróleo bruto. Para a indústria mineira de cobre e cobalto, da RDC e da Zâmbia, o acesso directo aos refinados de petróleo do Lobito, beneficiando da mobilidade oferecida pelo transporte ferroviário do Corredor do Lobito, pode ser fundamental.

 A falta de combustível nestes países é um problema para a indústria mineira e o acesso a fontes externas de abastecimento aconselha mercados abastecedores mais próximos, seguros e com custos reduzidos. Segundo organizações do sector, cerca de cinquenta porcento dos custos de operação das minas relacionam-se com despesas de energia e de transporte, um peso excessivo nas contas das empresas extractivas. Esta necessidade do vibrante e crescente sector da mineração, aliada à enorme capacidade da futura refinaria (poderá abastecer até 50% dos mercados da África Austral) impactará directamente o movimento ao longo do Corredor do Lobito.

A consultora Mckinsey aponta que, a partir dos próximos anos, a movimentação de derivados de petróleo em direcção à que, a partir dos próximos anos, a movimentação de derivados de petróleo em direcção à RDC e à Zâmbia, através da actividade ferroviária do Corredor, não parará de crescer até 2040, apreciação feita num cenário mais conservador. 


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